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A ascensão dos mercados digitais no pós-pandemia em Portugal

Nos últimos anos, a transformação digital tem revolucionado o modo como as empresas operam, mas foi a pandemia que acelerou de forma dramática este fenómeno. Em Portugal, o cenário não foi diferente; a digitalização rapidamente se tornou uma prioridade para diversos setores, desde o comércio até aos serviços financeiros.

Com o confinamento, o comércio eletrónico teve um crescimento exponencial. Pequenas e médias empresas que antes viam o online como um complemento, rapidamente perceberam que era uma questão de sobrevivência. Plataformas de e-commerce registaram um aumento significativo no número de novos negócios inscritos, enquanto consumidores se habituaram a uma nova forma de comprar.

Um estudo recente da Associação da Economia Digital (ACEPI) revelou que durante o ano de 2022, o comércio eletrónico em Portugal cresceu cerca de 40%. Com maior variedade de produtos, opções de entrega cada vez mais rápidas e seguras, o e-commerce posicionou-se como uma alternativa viável e possui potencial para se consolidar ainda mais nos próximos anos.

Outra área que assistiu a uma rápida digitalização foi o setor financeiro. Bancos e instituições financeiras intensificaram os seus projetos de transformação digital, focando-se na oferta de serviços através de aplicativos e plataformas online. As fintechs aproveitaram esta oportunidade para inovar, proporcionando serviços mais rápidos e acessíveis ao consumidor.

O investimento em tecnologia, como a inteligência artificial e o machine learning, tornou-se uma prioridade. Estas ferramentas foram essenciais na automatização de processos, melhorando a eficiência e a satisfação do cliente. Instituições financeiras passaram de uma abordagem tradicional para uma mais centrada no cliente, oferecendo experiências personalizadas e adaptadas às necessidades individuais.

A educação também sofreu uma transformação irreversível, com a implementação de métodos de ensino à distância. Escolas e universidades adaptaram-se à necessidade de oferecer educação de qualidade, recorrendo a plataformas online para mitigar o impacto do isolamento social nos alunos. Este movimento não só permitiu às instituições continuar a sua missão educacional, mas também abriram portas para novos métodos pedagógicos e uma maior inclusão.

Com tantas mudanças, os desafios são incontestáveis. Surgem preocupações relacionadas com a segurança de dados, cibersegurança e o risco de exclusão digital. Empresas precisam garantir que suas infraestruturas digitais sejam robustas o suficiente para proteger informações sensíveis e ao mesmo tempo garantir acesso igualitário a todas as camadas da população.

Em suma, o pós-pandemia em Portugal marcou um marco significativo na transformação digital. Empresas de todos os tamanhos navegaram em águas desconhecidas, mas muitos encontraram novas oportunidades para crescer e evoluir. Apesar das adversidades, este período mostrou-se frutífero para a inovação e crescimento digital. Cabe agora aos líderes empresariais continuar a apostar em tecnologia como um motor para a competitividade e sustentabilidade futuras.

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