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Como a inteligência artificial está transformando o setor de seguros em Portugal

A inteligência artificial (IA) está a mudar o mundo, e o setor de seguros em Portugal não é exceção. Desde a automação de processos até à personalização de serviços, a IA promete revolucionar este campo. Vamos explorar como estas tecnologias emergentes estão a impactar as empresas portuguesas e quais são as perspetivas para o futuro.

Inovações tecnológicas são frequentemente associadas a setores como a tecnologia da informação e a saúde. No entanto, a IA está a fazer incursões significativas no setor de seguros. A AXA Portugal, por exemplo, utiliza algoritmos de aprendizagem automática para avaliar riscos e determinar prémios. Esta abordagem não só acelera os processos como também melhora a precisão das previsões.

Além das grandes seguradoras, startups tecnológicas também estão a entrar no mercado. Empresas como a Coverflex estão a usar IA para oferecer seguros mais personalizados. A capacidade de analisar grandes volumes de dados permite a estas startups criar ofertas que se adaptam às necessidades individuais dos clientes, algo que era impensável há uma década.

Outro campo em que a IA está a causar um impacto significativo é na detecção de fraudes. A fraude de seguros é um problema global que custa bilhões de euros todos os anos. Em Portugal, empresas como a Generali estão a usar a IA para identificar comportamentos suspeitos e padrões incomuns nos pedidos de indemnização. Estes sistemas conseguem detectar anomalias que passariam despercebidas aos analistas humanos, aumentando assim a segurança do sistema e reduzindo perdas.

O atendimento ao cliente também está a ser transformado. Chatbots e assistentes virtuais, como a Rita da Fidelidade, estão a reconfigurar a interação com os clientes. Estes sistemas são capazes de resolver questões simples, deixando os agentes humanos livres para lidar com casos mais complexos. Além disso, a implementação destes sistemas tem demostrado ser eficiente e menos dispendiosa, aumentando assim a satisfação dos clientes.

No entanto, a adoção de IA também traz desafios. Questões relacionadas com a ética e a privacidade dos dados são preocupações importantes. Os algoritmos precisam de ser transparentes e justos para evitar discriminações injustificadas. A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) está a trabalhar em regulamentos que assegurem a utilização responsável da IA no setor.

Outro desafio é a resistência à mudança. Muitas seguradoras tradicionais em Portugal ainda estão a adaptar-se ao uso destas novas tecnologias. A falta de conhecimento e a aversão ao risco são barreiras significativas que precisam de ser superadas. Programas de formação e workshops são essenciais para capacitar os funcionários e minimizar a resistência interna.

Em termos de futuro, a IA está apenas a começar a mostrar o seu potencial. Com o avanço contínuo da tecnologia, podemos esperar ainda mais inovações. Sensores IoT (Internet das Coisas) poderão vir a ser usados para monitorar a saúde e o comportamento dos clientes em tempo real, fornecendo dados precisos para apólices personalizadas.

Por fim, é importante destacar o papel do governo e das instituições académicas na promoção de pesquisa e desenvolvimento nesta área. Parcerias entre universidades e seguradoras podem dar origem a soluções inovadoras que beneficiem tanto as empresas quanto os consumidores.

Em resumo, a inteligência artificial está a transformar o setor de seguros em Portugal de maneiras profundas e variadas. Embora existam desafios a superar, as oportunidades são vastas e promissoras. A adoção de IA promete não só melhorar a eficiência das empresas como também oferecer um serviço mais personalizado e seguro aos cidadãos.

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