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tendências emergentes no mercado imobiliário português em 2023

Nos últimos anos, o mercado imobiliário em Portugal tem sido um dos segmentos económicos mais dinâmicos e atrativos para investidores nacionais e internacionais. Em 2023, várias tendências têm emergido, moldando o futuro deste setor vital, enquanto desafios antigos continuam a desafiar o crescimento sustentável.

Primeiramente, a urbanização está a acelerar, especialmente nas grandes metrópoles como Lisboa e Porto. A procura por habitações no centro destas cidades continua a crescer, resultando em aumentos significativos nos preços e nas rendas. Esta tendência está a incentivar o crescimento de novos bairros e a requalificação de zonas urbanas outrora degradadas, como Marvila em Lisboa ou Campanhã no Porto.

Paralelamente, a sustentabilidade tem-se tornado uma prioridade no desenvolvimento de novos empreendimentos. Os construtores estão cada vez mais focados em criar edifícios verdes, com certificados de eficiência energética e menor pegada de carbono. Esta aposta não só reduz os custos operacionais como também torna os imóveis mais atrativos para um número crescente de compradores conscientes ambientalmente.

Além disso, o teletrabalho, consolidado durante a pandemia, fez com que muitos profissionais procurassem habitações em locais mais tranquilos, longe do bulício citadino mas com boas infraestruturas de comunicação. Regiões como o Alentejo ou o interior do Algarve têm visto um aumento na procura, impulsionando o desenvolvimento económico destas áreas menos povoadas.

Entretanto, um dos principais desafios que o mercado enfrenta é a escassez de habitação acessível. As políticas de controle de rendas e os incentivos fiscais são temas quentes na agenda política, com opiniões divergentes sobre a melhor abordagem para estabilizar o mercado e garantir um acesso digno à habitação para todos os segmentos da população.

Por outro lado, o interesse de investidores estrangeiros mantém-se elevado, com o Golden Visa e outros programas de atração de capital a continuarem a desempenhar um papel crucial. No entanto, as constantes mudanças legislativas exigem cautela por parte dos investidores, que procuram estabilidade legal e económica para garantirem os seus retornos a longo prazo.

Finalmente, a digitalização do mercado imobiliário está a transformar a maneira como os negócios são feitos. Desde a realidade virtual para visitas a propriedades até à utilização de inteligência artificial para analisar tendências de preços, a tecnologia é cada vez mais uma aliada na compra e venda de imóveis.

Com estas tendências em mente, o mercado imobiliário português mantém-se resiliente e pronto para enfrentar os desafios do futuro. A combinação de inovação, sustentabilidade e políticas eficazes será crucial para o crescimento contínuo e saudável deste setor, garantindo que continue a ser uma peça fundamental na economia portuguesa.

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