A instalação de painéis solares em Portugal cresceu 78% no último ano, criando uma rede energética descentralizada. Este artigo investiga o impacto social, económico e ambiental desta revolução silenciosa nos telhados portugueses.
A expansão da energia solar em Portugal esconde um problema crescente: os resíduos tóxicos dos painéis no fim da vida útil. Sem rede de reciclagem adequada, milhares de toneladas podem contaminar solos e águas, revelando o lado sombrio da transição...
Portugal enfrenta um desafio silencioso: o que fazer com os painéis solares quando chegarem ao fim da vida útil. Sem uma rede de reciclagem adequada, milhares de toneladas de resíduos tóxicos ameaçam transformar a energia mais limpa num problema ambiental.
Portugal investe massivamente em energia solar, mas ignora o tsunami de resíduos que se avizinha. Painéis danificados acumulam-se sem destino certo, enquanto a reciclagem custa 10 vezes mais que o aterro. A euforia das renováveis esconde um passivo ambiental crescente.
Portugal vive uma revolução silenciosa nos telhados, com milhares a aderir à energia solar. Este movimento está a transformar consumidores em produtores, criando empregos e desafios burocráticos enquanto redefine a independência energética do país de forma descentralizada e comunitária.