Nos últimos anos, o sector bancário em Portugal tem sofrido uma transformação significativa, impulsionada pela adoção de tecnologias digitais. Este movimento, conhecido como digital banking, está a redefinir não apenas como os portugueses gerem o seu dinheiro, mas também como os bancos operam e competem no mercado.
A pandemia de COVID-19 acelerou esta tendência, com um aumento sem precedentes no uso de serviços bancários online e móveis. Os consumidores, forçados a ficar em casa, rapidamente se adaptaram a esta nova realidade, descobrindo a conveniência e a eficiência que o digital banking oferece.
Por outro lado, os bancos tradicionais enfrentam agora o desafio de se reinventarem, investindo pesado em tecnologia para melhorar a experiência do cliente e reduzir custos operacionais. Esta mudança não está isenta de obstáculos, incluindo preocupações com a segurança cibernética e a exclusão digital de certos segmentos da população.
O digital banking também está a ter um impacto profundo na economia portuguesa, promovendo a inclusão financeira e facilitando o acesso a crédito para pequenas e médias empresas. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de regulamentação adequada para garantir que esta evolução beneficie a todos.
À medida que olhamos para o futuro, é claro que o digital banking veio para ficar. A questão agora é como Portugal pode aproveitar ao máximo esta revolução financeira, garantindo que ninguém fica para trás.
O impacto do digital banking na economia portuguesa
