A energia é um sector estratégico para Portugal, possuindo um papel central na economia e na sociedade. Apesar das diferentes fontes de energia disponíveis, a União Europeia (UE) estabeleceu metas ambiciosas para a transição energética, com especial foco nas energias renováveis. A energia provada por fontes renováveis é vital para combater as mudanças climáticas, reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e garantir a segurança energética.
Vários são os cenários possíveis para o futuro da energia em Portugal. Numa entrevista ao Dinheiro Vivo, o Ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, sublinhou a necessidade de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono através de investimentos nas energias renováveis. No entanto, a concretização desta visão é condicionada por vários factores, desde o nível de ambição política às condições do mercado e ao avanço tecnológico.
No que toca à produção de energia, Portugal tem uma política de diversificação das fontes de energia, procurando reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e promover a geração de energia a partir de fontes renováveis. Neste sentido, a energia solar e eólica são duas apostas fortes, mas há também um interesse crescente em outras alternativas, como a energia das ondas ou a biomassa.
Por outro lado, Portugal tem-se destacado na questão da mobilidade elétrica. De acordo com o Observador, Portugal é um dos países europeus com maior penetração de veículos elétricos e híbridos. Além disso, o Governo português lançou recentemente um plano para aumentar a rede de carregamento de veículos elétricos. Em termos de política energética, Portugal tem-se alinhado com as aspirações da União Europeia. A estratégia energética portuguesa está centrada na transição para uma economia de baixo carbono, com o objetivo de atingir a neutralidade carbónica até 2050, seguindo as orientações do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
Por último, é de ressaltar a importância da digitalização na transição energética. Através do uso de tecnologias digitais, é possível otimizar a produção e o consumo de energia, contribuindo para a eficiência energética e para a redução das emissões de gases com efeito de estufa. Neste contexto, o jornal de negócios destaca o papel das startups no desenvolvimento de soluções inovadoras para a gestão de energia, desde plataformas de gestão de energia a soluções de armazenamento de energia.
No cenário atual, a transição para uma economia de baixo carbono é definida como uma prioridade tanto por Portugal como pela União Europeia. No entanto, a concretização desta visão requer mais do que boas intenções, sendo necessário um empenho efetivo de todos os stakeholders, incluindo governos, empresas e cidadãos.