A energia limpa, especificamente a energia solar e eólica, está no centro dos planos de vários países para alcançar uma economia de baixo carbono. Em Portugal não poderia ser diferente. Com abundantes recursos naturais, Portugal tem potencial para ser uma referência na produção de energia renovável.
Apesar do retrato promissor, o caminho rumo à sustentabilidade tem muitos obstáculos. Afinal, a transição energética não se trata apenas de implementar infraestruturas de energia limpa, mas também de superar os desafios tecnológicos, sociais e económicos inerentes.
Nesta perspectiva, o Governo de Portugal tem investido em várias estratégias para fortalecer a indústria da energia renovável. Recentemente, o Governo aprovou o Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC 2030), que prevê uma redução das emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030, em comparação com os níveis de 2005. Para alcançar este ambicioso objetivo, o Governo pretende apostar na energia solar e eólica.
Neste contexto, surgem oportunidades inegáveis para o setor da energia em Portugal. A transição energética trará consigo uma nova vaga de empregos verdes e poderá atrair investimento estrangeiro. Além disso, poderá resultar em benefícios para os consumidores, através da redução dos custos de energia.
Contudo, a transição energética não está livre de desafios. A implementação de grandes projetos de energia eólica e solar exige um planeamento cuidadoso para mitigar possíveis impactos ambientais e sociais. Ademais, é imprescindível desenvolver e fortalecer a rede elétrica nacional para suportar a crescente produção de energia renovável.
Neste sentido, é fundamental que o Governo continue a apoiar a investigação e desenvolvimento de novas tecnologias que possam aumentar a eficiência e a viabilidade da energia solar e eólica. Além disso, é crucial promover a consciencialização e a participação do cidadão na transição energética.
Em suma, a transição para uma economia de baixo carbono é um desafio, porém, necessário. Com o compromisso de todas as partes interessadas, de decisores políticos a cidadãos comuns, Portugal tem tudo para se tornar um modelo a seguir na era da energia limpa.