Estamos a entrar numa era da crescente digitalização e descarbonização. Este desenvolvimento é notável no setor de energia, onde a necessidade de inovação é combinada com os desafios regulatórios. A Comissão Europeia tem promovido significativamente a transição para energia limpa. Em resposta, Portugal estabeleceu objetivos ambiciosos para a integração de energia renovável.
O desafio está na regulamentação suficientemente ágil que possa acompanhar o ritmo de inovação no setor. Em Portugal, a Autoridade da Concorrência tem tido um papel proativo nesta área, propondo alterações na regulamentação de mercado. A entidade tem recomendado uma maior liberalização do setor de energia para incentivar a concorrência. Com esta liberalização, as empresas de energia em Portugal poderão estar expostas a um ambiente de mercado mais competitivo.
Neste cenário, haverá uma maior necessidade de modelos de negócios mais inovadores. Esta situação exigirá uma adaptação rápida e estratégica das empresas desse setor. Além disso, com a crescente penetração de energia renovável, há também a necessidade de uma maior flexibilidade da rede.
Uma solução possível é o desenvolvimento de redes inteligentes que podem gerir eficientemente a interação entre a produção e o consumo de energia. A regulação do setor energético também terá que considerar a importância da cibersegurança. A digitalização do setor de energia aumenta a vulnerabilidade a ataques cibernéticos que podem interromper a operação da rede.
O futuro do setor de energia é um desafio excitante. Acompanhado pelo desenvolvimento tecnológico e impulsionado por regulamentações futuristas, o setor de energia tem o potencial de se transformar de uma forma que beneficie tanto o meio ambiente como os consumidores.