A ascensão do teletrabalho em Portugal durante a pandemia

A ascensão do teletrabalho em Portugal durante a pandemia
O teletrabalho tornou-se o novo normal para muitas empresas em Portugal durante a pandemia de Covid-19. Dispensando as rotinas de trabalho habituais, as empresas tiveram que se adaptar a novos modelos de operação para assegurar a sua sobrevivência. Os escritórios ficaram vazios e as casas transformaram-se em novos centros de trabalho. Foi o início de uma grande mudança no mercado de trabalho português. Este artigo explora os efeitos dessa mudança na economia, nas empresas e nos empregados.

A pandemia levou a uma aceleração na adoção do teletrabalho, uma tendência que já vinha ganhando terreno nos últimos anos. Segundo um relatório do Instituto Nacional de Estatística, cerca de 23% dos trabalhadores portugueses estavam em teletrabalho no início de 2021, comparado com apenas 3% em 2019. Este grande salto na adoção do teletrabalho teve algumas vantagens. Para as empresas, significou economias na manutenção dos escritórios e maior eficiência na gestão de equipas. Para os trabalhadores, significa uma maior flexibilidade, economia de tempo de deslocação e um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

No entanto, a mudança rápida também apresentou desafios. Nem todas as empresas estavam preparadas para um trabalho remoto eficaz e surgiram questões de produtividade, segurança cibernética e bem-estar dos trabalhadores. Além disso, algumas profissões são incompatíveis com o teletrabalho, o que levou a despedimentos e dificuldades financeiras para muitos. Em conclusão, a experiência de teletrabalho durante a pandemia foi uma lufada de ar fresco para o mercado de trabalho português, abrindo novas possibilidades de trabalho e desafiando as normas existentes.

Ainda que continue a haver obstáculos a superar, a tendência do teletrabalho provavelmente não vai desaparecer após a pandemia. É provável que velemos um modelo híbrido - onde os trabalhadores alternam entre o escritório e o trabalho remoto - tornar-se a nova norma no futuro próximo.

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